quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Aldo Rossi



Aldo Rossi foi um arquiteto e teórico italiano. Em 1990 foi ganhador do Prêmio Pritzker pelo conjunto de sua obra. Costumava utilizar em seus projetos formas como cubos, cones e esferas. Se utilizava muito de croquis para desenvolver suas criações explorando a perspectiva.

Aldo Rossi era defensor dos valores emblemáticos dos monumentos e da malha original ainda existente nas cidades européias, como representação da identidade dos lugares, e a necessidade de novas inserções que interajam com as preexistentes assim como com o ambiente em si.

Aldo Rossi vê a cidade moderna por uma óptica distinta à que Robert Venturi (arquiteto americano o qual foi comentado em postagens anteriores)

Enquanto Robert Venturi valoriza uma arquitetura de comunicação voltada para uma via de circulação expressa. A planta do edifício não importa mais, um mesmo galpão pode abrigar uma fábrica ou uma igreja – o que difere uma de outra é o painel na fachada que informa qual o uso do prédio.

Aldo Rossi vê a mesma cidade moderna como um organismo sem vida. Esta morte da cidade foi causada, segundo Rossi, por um projeto moderno totalmente abstrato, o estilo Internacional, que fez o cidadão perder todas suas referências de identidade numa cidade homogênea, igual em todos os cantos. Tendo por base as cidades italianas. Rossi defende uma malha urbana sinuosa e não óbvia demais ou seja, se a cidade sem vida tem como uma de suas características o quadriculado de ruas das cidades modernas, a cidade viva deve criar impressões de surpresa a cada curva de uma rua, assim como as cidades antigas italianas.

Aldo Rossi também define a diferença entre tipo e modelo: tipo como família tipológica, que admite um grupo de variações, ou seja, uma linguagem variada e que ao mesmo tempo faz referências às outras construções sem imitá-las; modelo é tido por Rossi como standart, um objeto destinado a ser reproduzido por imitação, assim como o estilo Internacional moderno.